O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais recorrente na infância e na adolescência, tem base genética e acomete cerca de 5% da população. Os principais sintomas do distúrbio são descuido com as atividades escolares, falta de atenção a detalhes, dificuldade em se concentrar, em seguir instruções e em organizar tarefas e inquietação motora (os portadores se mexem o tempo inteiro, a ponto de não conseguirem ficar sentados) .

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O simples fato de uma criança ser mais agitada que a outra não quer dizer que ela tenha o transtorno. A grosso modo, ainda segundo o especialista, “um comportamento mais agitado e inquieto passa a ser considerado como um transtorno quando ele é intenso, frequente, persistente, discrepante em relação a seus pares e causa prejuízo”.

Em relação à eficácia da psicoterapia, o médico diz que ela ajuda, mas tudo vai depender dos tipos de sintomas e da idade do paciente. Krummer explica que as técnicas com eficácia comprovada são a terapia comportamental e cognitivo-comportamental.

“As diretrizes da Academia Americana de Pediatria citam que a terapia comportamental, principalmente a modalidade que enfatiza o treinamento dos pais, é tratamento de primeira linha em crianças em idade pré-escolar e escolar. Isso ocorre porque as queixas nessa faixa etária são principalmente comportamentais. As queixas a concentração começam a aumentar no fim da infância e início da adolescência. O tratamento de escolha quanto a intervenção ou terapia depende de uma série de fatores, incluindo idade, perfil sintomático, demanda ambiental e comorbidades”, conclui.

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* as falhas de atenção e a hiperatividade de algumas crianças podem não ser características do temperamento e personalidade, nem de má educação, mas sintomas de um transtorno que pode ser controlado;

* não é má vontade, mas os portadores do TDAH realmente têm enorme dificuldade para organizar as atividades do dia a dia, manter horários e planejar o futuro;

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* a necessidade de desenvolver algumas técnicas para compensar as dificuldades próprias da TDAH (uso de agenda, lugar fixo para guardar os objetos, lembretes colocados em posições estratégicas e em quadros de avisos, lista de tarefas e dos compromissos diários e semanais) exige muito esforço e disciplina;

* pais e professores devem manter-se informados sobre as características do transtorno e intervenções que podem ajudar os pacientes a superar suas limitações;

* a psicoterapia pode representar um caminho eficaz para a recuperação da autoestima, quase sempre comprometida pelos sentimentos de fracasso e frustração provenientes das dificuldades de lidar com situações rotineiras.

É extremamente necessário que todos os sintomas sejam de fato observados e analisados para que o diagnóstico seja feito e o tratamento seja eficaz. Não se deve “rotular” as crianças porque apresentam certos sintomas que se referem ao TDAH, nem mesmo as que possuem este transtorno.

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