A importância de identificar precocemente a dificuldade de leitura, incluindo a dislexia e TDAH, tem atraído uma atenção crescente de professores, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos e até da mídia nos últimos dez anos. O ímpeto de desenvolver os instrumentos da avaliação e intervenção constituiu um passo importante na identificação precoce e no manejo sistemático de crianças em risco de apresentar problemas de leitura, como por exemplo, crianças com dislexia ou TDAH, autismo e/ou outros transtornos de aprendizagem.

Normalmente os custos elevados em termos de recursos humanos e financeiros quando as crianças apresentam dificuldade de leitura persistente são uma questão com a qual muitos pais, professores e alunos podem se identificar. As razões para se promover a identificação precoce não são difíceis de enumerar. Em termos gerais, a identificação precoce permite o estabelecimento de uma rede de comunicação e apoio dentro da qual as necessidades da criança podem ser tanto satisfeita com precisão quando manejadas com sensibilidade.

As crianças que têm Dislexia, TDAH ou transtornos de aprendizagem, cuja situação de risco quanto à dificuldade na leitura e ortografia tem sido reconhecida aos 5 ou 6 anos de idade têm bem menos campo educacional para compensar do que aquelas com problemas identificados mais tarde em sua vida escolar. Transpor uma lacuna no desempenho de apenas 12 meses, na idade de 6 ou 7 anos, é uma tarefa mais fácil e mais rápida do que compensar cinco anos de progresso de leitura perdidos em uma criança para que ela possa enfrentar as demandas do currículo de uma escola de ensino médio.

Segundo Valerie Muter (2004), sob uma perspectiva prática do psicólogo, avaliar uma criança de apenas cinco, seis ou sete anos resulta em um perfil de teste “mais puro” e, por isso, mais fácil de interpretar do que um obtido de uma criança mais velha, cujo padrão de pontuação pode ter se tornado distorcido ou obscurecido através de fatores experienciais, como por exemplo, métodos de ensino diferentes ou estratégias compensatórias que a criança desenvolveu. A maioria dos professores reconhece a maior facilidade de trabalhar com crianças de menos idade que ainda não experimentaram a frustração excessiva e sentimentos de fracasso que possam afetar adversamente sua motivação e receptividade ou que já desenvolveram maus hábitos. Problemas de leitura persistentes e não tratados podem ter consequências comportamentais negativas. Muitos leitores, sejam eles TDAH, disléxicos ou não, que apresentam leitura deficiente, mas que efetivamente desistiram correm um risco significativo de apresentar um comportamento cada vez mais inquieto e perturbado. Uma pesquisa recente tem demonstrado um vínculo substancial entre deficiência de leitura precoce e problemas de ajustamento social e comportamento delinquente posteriores, pelo menos durante a adolescência e, em alguns casos, na fase adulta.

Observamos, entretanto que do ponto de vista político, uma grande vantagem econômica ao identificarmos precocemente as dificuldades de leitura e de ortografia nas crianças. Entretanto a extensão em que o distúrbio da linguagem afeta o progresso educacional da criança e o resultado final pode ser modificada por fatores como a qualidade do ensino e a motivação da criança.

 

Atividades lúdicas para detectar se a criança conhece todas as letras do alfabeto:

 

Monte a palavra CARAMBOLA com seu alfabeto móvel e faça o que se pede:

TDAH

1)  Separe as 4 primeiras letras e encontre uma parte do boi.

TDAH

2)  Troque o R por S e descubra o nome do lugar onde moramos.

TDAH

3)  Troque o S por M e descubra o nome do móvel onde dormimos.

 

4)  Troque o C pelo L e descubra o nome da poeira molhada.

TDAH

5)  Troque o L pelo R e forme o nome de uma parte do pé de chuchu.

6)  Troque o último A por O e descubra o que se formou.

7)  Troque o 1º A por E e forme o nome do objeto que os indiozinhos usaram para tocar o bote.

 

Forme novamente a palavra CARAMBOLA e faça o que se pede:

1)  Separe as 4 últimas letras da palavra formada e leia.

2)  Troque O por A e forme o nome de um doce.

3)  Troque o 1º A por E e forme uma qualidade da menina.

4)  Forme novamente a palavra BOLA.

5)  Troque o B pelo M e leia bem alto.

6)  Troque o M pelo R e leia bem baixinho.

7)  Troque o R pelo G e leia bem devagar.

8)  Troque o G pelo S e leia bem rápido.

 

Obs: Cada palavra formada deverá ser escrita no quadro, pela professora, que deverá trabalhar a separação de sílabas das mesmas, no final.

 

Trabalhar também a leitura e cópia de cada palavra, observando a direção da escrita e as linhas do caderno.

 

Lançamento do nosso mais novo e-book: “Viva o autismo com estratégias e atividades”

Apresento a vocês este trabalho sobre o autismo que tem como objetivo através de muito conhecimento, dicas importantes, estratégias, atividades, relatos,  mostrar que todas as crianças são capazes e aprendem sim. Como bônus vocês irão ganhar o e-book inédito: Atividades exitosas complementares de alfabetização.


E-book Viva o Autismo

E-book “Atividades Exitosas 2”

Devido ao extraordinário sucesso do nosso e-book “Atividades Exitosas”, estamos lançando o “Atividades Exitosas 2”, com mais de 100 atividades onde obtive êxito com crianças com TDAH, dislexia e autismo também (comprovadas e testadas) e agora com lúdico e E.V.A. Imperdível!

E-book Atividades Exitosas 2

No intuito de auxiliar a pais, professores e as crianças, escrevi o e-book “Atividades exitosas” (91 páginas) em que reuni estas atividades e muitas outras além de estratégias, atividades criativas e de fácil aplicação. De bônus os presenteio com o e-book “Ciranda” (48 páginas) onde podemos ensinar através de poesias e rimas, com sugestões e modelos de atividades. Este material foi escrito com muito carinho e dedicação, tenho certeza que será muito proveitoso, e se for bem aplicado se refletirá na real aprendizagem  dos alunos, em especial aqueles que têm TDAH, Dislexia ou outros Transtornos de aprendizagem.

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Atividades para identificar as dificuldades de leitura e ortografia em crianças com TDAH ou Dislexia
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